Crédito de biodiversidade

O avanço da destruição ambiental e os problemas daí decorrentes têm levado a criação de uma série de mecanismos que propõem a compensação pelos danos causados pelas atividades humanas. O mais conhecido destes mecanismos é o crédito de carbono. Outros mecanismos de compensação incluem a remuneração por serviços ambientais, como por exemplo produção de água, e os processos de compensação ambiental, em que frações do valor de uma determinada obra devem ser empregados em ações que levem a recuperação do ambiente tanto na área que for degradar quanto em outras áreas. Além disso, mecanismos como as reservas legais e as áreas de preservação permanente também são incluídos, ou podem ser considerados, como Mecanismos de compensação por danos ambientais.

Mais recentemente, um novo mecanismo tem sido proposto para minimizar os danos ambientais, que são os créditos de biodiversidade. O PNUD, órgão da ONU que cuida de questões ambientais, publicou um trabalho onde fez uma extensa revisão dos processos de crédito de biodiversidade que já existem ou que estão sendo pensados em vários países do mundo. Em linhas gerais, um crédito de biodiversidade é uma remuneração que é que paga para que se faça a conservação de uma área onde há aspectos da biodiversidade.

Segundo definido pelo pnud (2020), há dois modelos possíveis para créditos de biodiversidade: o crédito espécie específico, destinado à conservação de uma espécie ou um táxon e cujos esforços se destinem a garantir a manutenção da sobrevivência deste táxon; e os créditos ecossistema específico, destinados à conservação de todo o ecossistema.

Crédito Brasileiro de Biodiversidade – CrediBBio

No escopo citado acima, o crédito brasileiro de biodiversidade – CrediBBio - é um produto desenvolvido pensando em conseguir recursos para garantir a conservação de espécies que estejam na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção, tanto do Brasil quanto dos estados. O CREDIBBIO pode ser replicado em qualquer área do país, ou mesmo em outros países, e tem uma estrutura que pode ser transformada em “Tokens” permitindo a aquisição parcial por diferentes interessados.

O que é Pale Blue Dot?

Pale Blue Dot, ou o Pálido Ponto Azul, é o nome de uma famosa fotografia tirada pela sonda espacial Voyager 2 quando estava saindo do sistema solar, em 1990. A sonda fotografou todos os planetas do sistema solar naquela oportunidade. Quando fotografou a Terra, a imagem, borrada por um raio de luz do Sol, mostrava apena um pequeno ponto azul claro que era a visão de nosso planeta de onde a nave estava. Esta imagem mostra a pequenez do mundo em que vivemos e a importância de nos preocuparmos em cuidar deste planeta.